Quem sou eu

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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Poente


Mãos alvas, brancas... Como veludo

Raios esplendorosos, densos. Oculto.

O leve seio pulsante em meu escudo

Doce, claro, um poente palhaço astuto.

Trêmulas, uma sombra dançante e muda,

Bailando seu desespero... Minguante e pálida.

Magra... Num gozo derradeiro, minha amada

Derrama fria sobre a minha mão cálida.

Neste verso, nebuloso sepulcro de amor.

Onde eles dançam sobre imagens decaídas,

Versos que bailam um negro sabor.

Em páginas de tempos serão esquecidas.

Vaporoso e rosado, montanhas de tinto vinho.

Que marcadamente tornava-me aéreo

Caminhava entre suspiros ou sozinho.

Agora frios, esquecidos, são um mistério.

Silenciosas letras... Pulsantes e caladas

Que o vento denso e calmo esconde de mim.

Ainda vejo, neste rio. Fracamente encantadas,

Na estrada caída... Morta no jardim.

Mãos alvas, brancas... Bailando sobre a saudade

Mergulhando no leito dançante, misterioso salão.

Imagens concretas, fetiche ou maldade

Caladas, torna-se num leito, um brasão.

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