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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Teu ai! Em meu ouvido


Perfumado, claros e doces

Lacrimosos, tão tristonhos

Banhado em gozo, amores.

Tão doces, tão doces, sonhos.


Vago, entre musica e cores

Plácidos, rosados, estranhos

Num semblante, entre dores

Calados, de fraco, risonhos.


Teu seio, de um ar ofegante

Tão doce, belo, perfumado

Tão pálido, plangente, rosado


Teu beijo, doce num instante

Singelo, inocente, estalado,

Tão claro, sombrio, chorado.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Veludo

Entre lençóis brancos, dormia minha amante.

Pálido anjo, que num lábio rosa ainda gemia

De amor, Num respirar eufórico e ofegante...

Neste lençol branco, será que apenas dormia?


Num ai! Doce, numa voz fina, pobre e sufocante,

Neste teu ultimo choro que no fino veludo caia,

Beijarei a tua boca, um ultimo beijo minha amante.

Pois teu lábio pálido, rosa... Neste ultimo gozo calaria?


Morria? Num gozo eufórico, neste teu doce gritar.

Acordando de um choro, de uma calma palpitação

Não mais morria, com um lábio doce a cantar.


Neste veludo de amor, leito nosso de salvação,

Onde dormirei em teu colo, tendo você para ninar

Nesta tua voz de gozo, tocando-me o coração.


Um corpo num campo solitario


Deixo – ti uma rosa, pálida como tua canção

Ofegante, solitária, murcha... Teu fino cintilar.

Tão triste, caída, com poucas pétalas a cantar.

Feias, místicas,... numa perfumada estação.


Mais uma pétala, não dormirá em teu coração

Murcha, fina, cinza,... a brisa foste a carregar

Tão doce, jeitosa, num gostoso e fino balançar

Voou sobre o jardim, numa clara satisfação.


Assim a brisa, em seus braços frios outra levou

Bailando, sorrindo, solta, mais sozinha não voou.

Outra foi assim pálida, sem cor, nem perfumada.


Outra e outra, a brisa fria... Nenhuma deixou

Num horizonte pálido, de vermelho manchou...

Numa dança, vermelha, ofegante, silente, calada.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Soneto

Deite-se dama, neste meu longo sonhar.

Plangente leito, num veludo dourado

Tão veludosos seios, um colo para amar,

Num eufórico sonho, doce, chorado.


Neste teu colo, onde choro meu cantar

Em delírios, calo-me desanimado

Tão claro sonho, meu corpo a desmaiar.

Neste pobre leito de veludo dourado.


Desmaiado num leito de alvorada azul

Rosas límpidas, brilhantes e nuas

Em jardins, são claramente tuas.


Mesmo o minuano, o seco vento do sul

Lacrimejou sobre as rosas nuas.

Límpidas, douradas, somente suas.


Boêmio

Cai fria sobre meu corpo, como canções

Embalam almas a navegar.

Caem límpidas singelas... Indagações

Ou algo febril para sonhar.


Num sopro frio calaram-se minhas paixões

Como um doce amar.

Calou-se o vinho... Assim como os corações.

Neste teu frio chorar.


Afoga-me nesta névoa, frio abraço.

Beijando-me a face

Num colo um longo amar.


Deixe-me dormi, neste teu braço

Apaga-se um ultimo cálice

Em suas lágrimas me afogar.