Quem sou eu

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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ode a Vênus

O que escrevo não são versos, minha senhora
São apenas palavras que a brisa canta,
Singela, silenciosas... Sepulcro de glória,
Belas palavras, mas ao menos ti encanta?

Silabas silentes, murmuradas a soluços.
Entre seus cabelos, escritos na escuridão.
Mesmo que meus amores sejam surtos,
Seus murmuros, vêem ao meu ouvido com paixão.

Cante em meus ouvidos, ilusórias canção,
Como um vento frio, de mortos sentimentos
Livres e leves... em morta estação.
Ventos frios e gélidos, eternos encantamentos.

Imagens de moribundos, divinas, medrosas,
malditas, graciosas... sorrisos para mim.
Seus lábios, são palavras e liras, gloriosas,
Um uivo de dor, condenados ao fim.

Profanas, doces, fábulas ao luar,
Silvestres, encantadoras, aroma de jasmim
Memso procurando a lagoa doce no mar.
No sepulcro ao meu lado dirá sim!

Seu aroma ao menos me toca, como lira,
Amaldiçoando minh'alma, tombarei.
Oh morte! deixa ao menos esses versos, não como ira,
Como desespero, ao lado de minha Vênus, não dormirei.

By Lord Crow


quarta-feira, 21 de julho de 2010


Desejos

Doces lágrimas, maldito seje seu sabor doentio
Como um beijo, tem um sabor tão frio!
Seu leito és meus braços... Divina prostituta
Onde seus pálidos seios me tornam imagem oculta.

Oh falenas... O lado profano de uma bela poesia,
Onde o céu esta minguando, e você apenas sorria.
Apenas seu olhar, seu aroma, traz horror em meu coração
Um êxtase, que nem me faz sentir a palpitação.

Vou deleitar-me em seus lábios, morrer de agonia.
Sentir a morte e o prazer, em harmonia
Percorrer sua pele gélida com minha própria mão
Sua beleza sepulcral é sua própria atração

Beber de suas lágriamas como um venenoso rio,
No climax, esmaecer... como um sonho sombrio.
De seu carnal prazer... Tombarei nessa luta.
Em minha morada morta, ti esperarei... divina prostituta.

By lord Crow

Lembranças de um amanhecer
I

Espero-ti... Oh amanhecer glorioso,
No leito de minha sucumbida amante.
Que minha face, pelo seu toque doloroso,
Seje diluido, pois será doce neste instante.

Seu prateado luar, amigo de encantos,
Amigo de eternidade... Adeus,
Espero o amanhecer, não ti causa espantos,
Sabes que minha amante, não estas nos braços meus.

Em seus frios braços, esperarei a condenação
Para no seu colo outra vez repousar...
Oh luar... doce luar, companheiro de maldição,
Não voltarei mas a noite, ao meu lar...

Como chama, fogo... Sinto-me cair.
Mas após esta abismo, o seu aroma vou me deleitar.
Esse aroma doce, frio,... sei que vai sorrir...
E em um paraíso perdido irá me amar...

By Lord Crow

Palácio Assombrado

Passos leves, finos, flutuantes. Num belo luar
Onde seus raios prateados, iluminam o salão.
Damas, cavalheiros... Almas há se embalar
Passos singelo... No ritmo lindo da canção.

Anjos chorosos, em vitrais... Belos, coloridos,
Lamentosos... Num infinito estão observando.
Mergulhados em falsos, tortos sorrisos
Como num mar, tranqüilo. Seguem navegando.

Olho – ti, silente, graciosa, bela, lastimosa.
Os espelhos encontram- ti, abandonada
Como se a escuridão, esta companheira amorosa
Fosse tua acompanhante nesta balada.

Essas ilusões, que cortejam todas as sinfonias
Se ritmando a cada nota, mesmo ela nua...
E você, minha dama, nem mesmo sorrias,
Não queres uma ilusão para imagem sua?

Neste salão, onde o baile esta há desenrolar
Acompanha-me uma brisa, fria, silenciosa.
Beijando minha face, me sussurrando a amar
A noite, o baile, a musica, sua face gloriosa.

Sentindo o doce sabor do silêncio, apenas seu olhar
Navegando, pelo infinito... Leves ondas...
E nessa escuridão, por onde queres caminhar
Estarei a espreita... não ti escondas.

"dedicada ha uma musa chamada Katrina"...

by Lord Crow