Quem sou eu

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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vaporosa Meretriz




Maldito seja este copo de rubro vinho

Ao quais teus doces lábios fracos morrem

Como um beijo desanimado, eles percorrem

Sua genital, num vaporoso gozo a caminho.


Neste copo, onde teu lábio segue sozinho

Embriagando-se em desejo e em desordem,

Fico espreitando, onde tuas curvas correm,

E no teu seio, adormeço, no sabor do vinho.


Como uma vaporosa fumaça, sua palavra vai...

Num gozo perfumado, que neste corpo ficou,

Deixa-me na lembrança apenas um solitário ai!


Seu gozo e seu perfume, meu corpo manchou.

E nesta primavera, onde teu veludoso corpo atrai

E numa simples lágrima, este rio esgotou.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ela é apenas minha fraqueza


Seu perfume era enlouquecedor. Um misto de doçura e desgraça. Algo tão arrebatador quanto ela mesma. Sua cama de tecido branco e lençóis de mesma cor capturavam essa fragrância. A janela aberta para a que lua, que brilhava incandescente no céu, pudesse espiar aquela deusa que desmaiara em seu leito. Um vento frio entrava, fazendo com que as cortinas dançassem. Valsando levemente na parede.

Adormecida sobre a cama, ela estava. Não sei se sou tão bom ladrão, ou ela tem um sono pesado. Lábios levemente abertos. Onde alguns fios de cabelos caiam. Uma camisola transparente descia até suas pernas grossas. Mostrando o desenho de seus seios, grandes e bem torneados. Assim como a pequena calcinha branca.

Fiquei ali observando ela, com uma vontade enorme de penetrá-la. Estava tão excitado que às vezes desviava minha visão, assim como meu pensamento para não gozar com aquela imagem. Ou, apenas tentava. Como alguém crescido na noite, eu sou apenas um maldito ladrão, ou poeta, sabia a hora certa para meus seguros passos. Assim fiquei por alguns minutos, até que de repente ela soltou um breve gemido e colocando a mão dentro da calcinha, começou a se acariciar. Suas mãos revezavam entre acariciar os seios e entrar em sua calçinha. Mordiscava os lábios, contorcendo-se de prazer. Eu comecei a masturbar, ali, olhando aquela cena louca.

- Vem! Meu corpo é seu! - ela disse, entre gemidos.

Seus gemidos estavam mais altos. Como grunhidos. Eu loucamente me deliciava com aquela cena. Sua calçinha ficara molhada. Um liquido tão perfumado quanto o perfume que ela usava no corpo. Por fim não agüentei, pulei em sua cama e coloquei meu membro em sua boca. Não sei se ela ainda delirava, mais começou a chupar-me rapidamente. Seus lábios num movimento frenético fizeram-me gozar em sua boca. Lambuzei seus lábios, seus seios. Ela olhou-me, com seus grandes olhos castanhos. Só naquela hora pude ver que ela não delirava.

Eu levantei, ela junto fez a mesma coisa. Caminhou na minha direção e beijou-me os lábios. Sua língua passeava em minha boca. Sua mão tirava minha camiseta. As minhas soltavam sua camisola que caia no chão. Deixando-a apenas de calçinha. Ela empurrou-me violentamente sobre um sofá veludoso. Sentando em minhas pernas logo em seguida. Eu beijava seus seios e ela gemia em meus ouvidos. Desci minha mão para dentro de sua calçinha, e meus dedos escorregaram para dentro de sua boceta. Soltei os laços de sua calcinha, deixando-a totalmente nua.

Nesse momento já havia me recomposto, estando totalmente excitado novamente. E, como se adivinhasse meus pensamentos, ela sentou-se sobre meu membro. Deixando leves e doces gemidos saírem de seus lábios. Num tom doce e delicado. Cavalgava num movimento lento e continuo. Mordiscava meu pescoço. Até que num longo e bem sonoroso gemido, ela gozou.

Levantei-a encostando suas costas na parede. Passei a comê-la com mais força. Meu pênis entrava todo entre suas pernas. Seus gemidos eram mais altos. Mordia levemente seus seios, onde algumas gotas de suor caiam. Então senti seu corpo tremer, anunciando um novo gozo. E senti o meu próximo. Tirei meu pênis de dentro de suas pernas, e ela abaixou-se, pedindo que gozasse em seus seios. Depois de algumas chupadas realizei seu pedido.

Ela sorriu pra mim, de um jeito bem devasso enquanto eu colocava minhas roupas. Disse:

- Não espere eu começar a me masturbar para possuir-me.

- Pensei que você estava dormindo, e logo, entrei bem devagar

- Devagar? – ela sorriu – você pode até ser um bom sedutor, mais ladrão deixa a desejar!

Então a beijei pela ultima vez naquela noite e caminhei até a janela.

- Até amanhã. – ela desejou-me.

- Até! – disse enquanto pulava a janela de seu quarto e caminhava na direção do portão dos fundos da casa dela.


Pálida e Nua


No cetim aveludado de meus braços

Dormias como morta, minha dama.

Seus doces cabelos encaracolados

Um doce e pútrido perfume emana.

Tão vazio é seu olhar, perdido, vago.

Um mar, nevoento sem como navegar.

Olhos que como um mudo fica calado

E apenas uma lágrima ainda para secar.

Abuso – ti ainda pela ultima vez,

Fria, aperto seus lábios entre os meus.

O calor de seu colo não me é mais cortês

Assim como o gemido dos lábios seus.

Seus seios, veludosos e rosados

Em meus lábios, não arrancaste mais gemidos.

Onde o gozo, em nossos corpos lambuzados

Deixavam-nos ofegantes, fracos e caídos.

Oh veludosos seios que amaste tanto

Antes morreria neste teu escarlate calor.

Na palma de minha mão, perdeste o encanto

Mais ainda pálido, quero teu perfumado sabor.

Abuso – ti, como um ultimo vento de primavera.

Esse teu corpo nu, logo uma mortalha pousará

Cobrindo esta tua imagem de aquarela

Que apenas minha memória encantará.

Meus dedos caem neste teu lábio genital

Onde o gozo de nosso amor, como cascata, caia.

Oh! como era saboroso, um sabor sem igual.

Logo seu corpo fraco em meus braços sucumbia.

Deixo – ti em seu leito, minha pálida musa

Nesta pintura doentia minha alma guardar,

Nua, apenas meu gozo de amor como blusa,

Em seu corpo divino. Imagem para sonhar.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Versos para um instante

















II – Versos de um moribundo

Brinde a minha ilusão onde tantas nuvens dormem.

E neste leito de amor, que minhas horas morrem

Oh minha musa, minha doce e perfumada amante.

Apenas em meus ouvidos, desejo que a morte cante.

Nesta loucura que vago, deixe meus olhos sonharem.

Apenas seu corpo nu e pálido, como sonhos que caem,

Neste cetim, dormindo numa imagem que me encante

Fraca ilusão, que meus olhos dormem, minha amante.

Ofegante e vazio são minhas estradas... Sem mais vida,

São desertos secos, que cortam meus pulmões fracos.

Apenas esta silente lágrima, uma fraca investida.

Um ultimo suspiro destes lábios podres e inchados,

Ao qual minha voz cala-se anunciando a partida,

E como um espelho, esta ilusão quebrasse em cacos.

Versos para um instante










I - Versos de um mendigo

Como um mendigo que tem nas noites frias

Seu veludoso lençol onde em amores sonharias.

E na calçada encharcada o seu belo jardim,

Onde donzelas e fadas, lambuzam-se ate o fim.

Na noite, maldito destino, ela apenas dormias.

E em lençóis, no seio farto e pálido repousarias,

Brancos e veludosos lençóis, sem começo nem fim

Namorando sua face, desejando-a para mim.

Oh maldito destino! Que me traz esta donzela,

Em noites quentes espreita-me o sono,

Velando-me na calçada, tão doce e singela.

Como uma árvore, que morre sem pomo

O frio do inverno, a noite calada vaga sem ela

Mas sei que ela deseja velar-me um novo sono.