Deite-se dama, neste meu longo sonhar.
Plangente leito, num veludo dourado
Tão veludosos seios, um colo para amar,
Num eufórico sonho, doce, chorado.
Neste teu colo, onde choro meu cantar
Em delírios, calo-me desanimado
Tão claro sonho, meu corpo a desmaiar.
Neste pobre leito de veludo dourado.
Desmaiado num leito de alvorada azul
Rosas límpidas, brilhantes e nuas
Em jardins, são claramente tuas.
Mesmo o minuano, o seco vento do sul
Lacrimejou sobre as rosas nuas.
Límpidas, douradas, somente suas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário