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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pálida e Nua


No cetim aveludado de meus braços

Dormias como morta, minha dama.

Seus doces cabelos encaracolados

Um doce e pútrido perfume emana.

Tão vazio é seu olhar, perdido, vago.

Um mar, nevoento sem como navegar.

Olhos que como um mudo fica calado

E apenas uma lágrima ainda para secar.

Abuso – ti ainda pela ultima vez,

Fria, aperto seus lábios entre os meus.

O calor de seu colo não me é mais cortês

Assim como o gemido dos lábios seus.

Seus seios, veludosos e rosados

Em meus lábios, não arrancaste mais gemidos.

Onde o gozo, em nossos corpos lambuzados

Deixavam-nos ofegantes, fracos e caídos.

Oh veludosos seios que amaste tanto

Antes morreria neste teu escarlate calor.

Na palma de minha mão, perdeste o encanto

Mais ainda pálido, quero teu perfumado sabor.

Abuso – ti, como um ultimo vento de primavera.

Esse teu corpo nu, logo uma mortalha pousará

Cobrindo esta tua imagem de aquarela

Que apenas minha memória encantará.

Meus dedos caem neste teu lábio genital

Onde o gozo de nosso amor, como cascata, caia.

Oh! como era saboroso, um sabor sem igual.

Logo seu corpo fraco em meus braços sucumbia.

Deixo – ti em seu leito, minha pálida musa

Nesta pintura doentia minha alma guardar,

Nua, apenas meu gozo de amor como blusa,

Em seu corpo divino. Imagem para sonhar.


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