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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quimera


Como uma pétala, borboleteando no outono

Febril adejando pelo sedoso e triste jardim.

Num leito, os seios dançam, em doce sono.

Arfando a doçura do venenoso jasmim.


Vagas claridades, que em teu corpo é dono.

Um leito de rosas que desejo para mim,

E essas pétalas, sem rumo, passam o outono

Ofegantes de luminosidade desejando o fim.


Dançantes na bruma, arfando fracas a cair

Tão singelas, como uma lagrima a sucumbir...

E em teu corpo, um leito para vagar sonhando.


Esta rubra brisa, de luminosidade e clarão,

São bailes, que num horizonte torna-se o salão...

Para que na eternidade seguem dançando.

Um comentário:

  1. "Vagas claridades, que em teu corpo é dono.
    Um leito de rosas que desejo para mim,
    E essas pétalas, sem rumo, passam o outono
    Ofegantes de luminosidade desejando o fim", lindo!!
    Parabéns!
    Se quiser, visite meu blog de arte obscura http://artegrotesca.blogspot.com
    Vou te seguir!bjs

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