Sedosos, d’um cetim pálido e quente
De um perfume claro como alvorada
Teu seio, tão veludoso, tão ardente
É meu leito, minha tímida namorada.
Tão fascinante, beijo-os docemente,
Minha musa, minha pálida amada...
Neste poema tão pouco eloqüente
Adormeço na tua boca lívida e calada.
De uma palidez, com toques rosados
Junto aos meus lábios, desmaiados.
Num gozo sobre minhas mãos fracas.
Teus lábios, de gozo vão desunindo.
Num ai! Tão saciada e fraca caindo,
Nos meus beijos vagam saciadas.