Quem sou eu

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sejam bem vindos a meu cantinho, rodeados de rosas e solidão... uma cantinho repleto de amor, e morte, onde meus delírios como poeta ficam gravados. Não sinta pena de mim, não sinta medo, apenas retire destes trechos algo bom, algo de valor para uma ventura melhor. Estes poemas, estes conhecimentos aqui colocados são apenas delirios poeticos, criados apartir de uma mente delicada e intimadora, ate mesmo pra mim. Saboreie com todo prazer... luxuria. Beba destes versos aqui escrito como vinho... lambuze-se, até a ultima gota...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Teu seio mimoso (Erótica)


Sedosos, d’um cetim pálido e quente

De um perfume claro como alvorada

Teu seio, tão veludoso, tão ardente

É meu leito, minha tímida namorada.


Tão fascinante, beijo-os docemente,

Minha musa, minha pálida amada...

Neste poema tão pouco eloqüente

Adormeço na tua boca lívida e calada.


De uma palidez, com toques rosados

Junto aos meus lábios, desmaiados.

Num gozo sobre minhas mãos fracas.


Teus lábios, de gozo vão desunindo.

Num ai! Tão saciada e fraca caindo,

Nos meus beijos vagam saciadas.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quimera


Como uma pétala, borboleteando no outono

Febril adejando pelo sedoso e triste jardim.

Num leito, os seios dançam, em doce sono.

Arfando a doçura do venenoso jasmim.


Vagas claridades, que em teu corpo é dono.

Um leito de rosas que desejo para mim,

E essas pétalas, sem rumo, passam o outono

Ofegantes de luminosidade desejando o fim.


Dançantes na bruma, arfando fracas a cair

Tão singelas, como uma lagrima a sucumbir...

E em teu corpo, um leito para vagar sonhando.


Esta rubra brisa, de luminosidade e clarão,

São bailes, que num horizonte torna-se o salão...

Para que na eternidade seguem dançando.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Beijos


Tão doces e tão silenciosos são estes beijos

É a espuma de um mar na minha pele fria,

Tão fria espuma e na minha pele toca teus seios

Beirando o gozo, neste meu lábio que sorria.


Como a espuma de um gozo que me são alheios

Afogo-me nesta profundidade que se erguia.

Num perfumado hálito, venenosos anseios.

Volta ao mar, como uma onde que fraca fugia.


Meu corpo morto em gozo, num bafo ofegante

Flutua na nuvem que neste mar segue navegando

E de rubro, mancha este lençol feito corante.


São como dores estes beijos que seguem voando

Num mar profundo, venenosos por um instante.

Tão doces abraços que seguem-me clareando.


sexta-feira, 11 de março de 2011

Teu ai! Em meu ouvido


Perfumado, claros e doces

Lacrimosos, tão tristonhos

Banhado em gozo, amores.

Tão doces, tão doces, sonhos.


Vago, entre musica e cores

Plácidos, rosados, estranhos

Num semblante, entre dores

Calados, de fraco, risonhos.


Teu seio, de um ar ofegante

Tão doce, belo, perfumado

Tão pálido, plangente, rosado


Teu beijo, doce num instante

Singelo, inocente, estalado,

Tão claro, sombrio, chorado.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Veludo

Entre lençóis brancos, dormia minha amante.

Pálido anjo, que num lábio rosa ainda gemia

De amor, Num respirar eufórico e ofegante...

Neste lençol branco, será que apenas dormia?


Num ai! Doce, numa voz fina, pobre e sufocante,

Neste teu ultimo choro que no fino veludo caia,

Beijarei a tua boca, um ultimo beijo minha amante.

Pois teu lábio pálido, rosa... Neste ultimo gozo calaria?


Morria? Num gozo eufórico, neste teu doce gritar.

Acordando de um choro, de uma calma palpitação

Não mais morria, com um lábio doce a cantar.


Neste veludo de amor, leito nosso de salvação,

Onde dormirei em teu colo, tendo você para ninar

Nesta tua voz de gozo, tocando-me o coração.


Um corpo num campo solitario


Deixo – ti uma rosa, pálida como tua canção

Ofegante, solitária, murcha... Teu fino cintilar.

Tão triste, caída, com poucas pétalas a cantar.

Feias, místicas,... numa perfumada estação.


Mais uma pétala, não dormirá em teu coração

Murcha, fina, cinza,... a brisa foste a carregar

Tão doce, jeitosa, num gostoso e fino balançar

Voou sobre o jardim, numa clara satisfação.


Assim a brisa, em seus braços frios outra levou

Bailando, sorrindo, solta, mais sozinha não voou.

Outra foi assim pálida, sem cor, nem perfumada.


Outra e outra, a brisa fria... Nenhuma deixou

Num horizonte pálido, de vermelho manchou...

Numa dança, vermelha, ofegante, silente, calada.